Confusões sobre a nova regra ortográfica
A reforma ortográfica que entrou em vigor no dia 1° de janeiro vem gerando bastante confusão entre os professores e
instituições de ensino. O Ministério de Educação, o MEC, confirmou que os livros do ensino fundamental têm até 2012 para adotar as novas regras ortográficas em todas as séries, já no ensino médio, a lei é a parti de 2012. Essas tolerâncias neste período servem também para concursos públicos e vestibulares.
Para evitar confusões, os professores da
Faculdade Estácio de Sá, em Belo Horizonte, começaram a receber em março, um treinamento para aplicar as regras do acordo ortográfico da língua portuguesa.
A mudança conturbou a muitos, principalmente a autores de livros que tem prazo para adaptar livros a novas reformas, os editores não criticam somente a data que eles tem que cumprir que entra em vigor, mas sim ao imediatalismo, a pressa, em que vários professores e editores de livros de ensino terão que ter.
Enquanto não sair o dicionário da Academia Brasileira de Letras, ninguém colocará suas mãos no fogo, pois o dicionário só está previsto para ser concluído em novembro de 2009. O livro estabelece a grafia padrão para as palavras em
língua portuguesa, um conteúdo necessário para os profissionais.
No caso de editores de livros de português o trabalho é mais complicado, porque não é só revisar, tem de alterar o conteúdo, mudar o capítulo sobre acentuação e o
emprego do hífen, afirma José de Nicola, presidente da Abrale (Associação Brasileira dos Autores dos Livros Educativos), entidade que reúne os principais autores do país.